Depois de, durante anos, ter sido responsável pelas exposições Panorama Emergente, nas Bienais Ibero-Americanas de Arquitectura, Ariadna Cantis, uma Argentina a viver em Madrid, dedica-se cada vez mais a observar a emergência de uma arquitectura tendencialmente despojada do seu enquadramento disciplinar tradicional, mais interessada em procurar respostas concretas, sensatas, e mais consentâneas com as cidades onde (nós) vivemos.
Depois de Fresh Madrid - uma plataforma documental da arquitectura emergente em Madrid, que vai já na terceira edição - Ariadna faz agora uma incursão pela Ibero-américa, dando sequência, alías, aos conteúdos por ela desenvolvidos na 2G: Emerging Ibero-American Architecture, com FreshLatino:
Entre las nuevas generaciones el «arquitecto estrella» deja sitio al «profesional en la calle», más próximo a la sociedad, investigador y experimental. La novedad entre estos arquitectos se identifica en la incorporación al repertorio de herramientas que provienen de la sociología, la política, la antropología, la economía y la ecología, y que amplían y trascienden los limites de la multidisciplinariedad profesional planteados en la agenda moderna de los arquitectos iberoamericanos; para ellos, la arquitectura ya no es objetos sino sistemas de trabajo. Sus temas son: bajo presupuesto, necesidades básicas, preocupaciones políticas y sociales, movilidad, temporalidad, subversión conceptual. Transitan entre una gran gama de posibilidades: desde interiores temporales o proyectos de pequeña escala, desde la instalación a la ejecución. Muchos de ellos tienen verificación física, generan experiencias inmediatas, hacen emerger un nuevo patrón de realidades, actúan en la frontera disciplinar, cruzándose con el diseño de moda, de mobiliario, la acción urbana o la instalación.FreshLatino inaugura brevemente em Frankfurt, Hamburgo, Rio de Janeiro, Lyon, Bucareste, e em Lisboa, no Instituto Cervantes; trazendo 14 autores, entre eles Pezo von Ellrichshausen (de quem já falámos aqui, e aqui) e Pedro Bandeira (aqui e ali).
3 comentários:
E quando inaugura?
Nisso é que eu não posso ajudar. Quando houver mais informações, logo serão passadas.
Seguem-se as palavras de leitor devidamente identificado que, por razões técnicas, não terá conseguido comentar directamente o post:
o primeiro Fresh Madrid era muito bom. O segundo, Fresh Forward um bocado mais rebuscado mas conseguiu aportar algo novo e interessante. O Learning from Sampa um porcaria. S 2G da Ibero America, tinha alguns nomes porreiros mas outros que não lembram ao diabo. por exemplo, o que fazia lá a Ellipse [Foundation]? Se fosse para publicar o a.s* ou o Gadanho, tinha projecto muito mais interessantes, bem como os MOOV. A cena do Bandeira para SP era uma vergonha.
Este FRESHLATINO recupera literalmente alguns dos apresentados no livro da 2g e UALA!!! mais uma exposição Fresh out of the can…
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