Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Depois há ainda a Sofia von Ellrichshausen, que vive e trabalha em Concepción.

Cruzei-me com ela apenas em duas ocasiões, separadas por poucos dias, numa praça da zona velha de Lima, já muito perto do oceano; onde, numas bancas improvisadas se vendiam oitavos de frango e outras comidas um tanto ou quanto bizarras.
Das duas vezes Sofia vestia o mesmo casaco, impecável, num corte decididamente europeu, de cabedal negro.
Ao mesmo tempo que falava de Buenos Aires com o carinho com que as pessoas falam da sua terra natal, sorria.
Sorria sempre, na verdade.
















Casa Fosc, Pezo von Ellrichshausen, San Pedro [Chile], 2008 (via Cristobal Palma)

Sofia sorria, talvez, porque aquilo que lhe ocupa os dias é, para ela, sinónimo de felicidade.
É certamente sinónimo de felicidade.
Porque só assim, com sinónimos de felicidade, se explicam as coisas maravilhosas que Sofia vai fazendo enquanto vive e trabalha em Concepción. Acompanhada por Mauricio Pezo, que nunca cheguei a conhecer.

3 comentários:

Pedro Jordão disse...

A julgar pelo dia de hoje, é bom que prolongues a série das Sofias.

Pedro Machado Costa disse...

Não sei se fui capaz de interpretar da melhor forma a tua intenção. Ainda assim: obrigado.

Pedro Jordão disse...

A intenção é a que parece mais provável: tendo as "tuas" Sofias sido até agora bons exemplos, terminando nesta última Sofia que desconhecia e que adorei conhecer, só poderia agradecer-te a continuação da série. Outras séries com outros bons nomes também se aceitam.

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