Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Artes do Ofício

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Huambo, por Gonçalo Afonso Dias, 2009 [aqui e ali]

Gonçalo Afonso Dias: arquitecto, autor das (segundas) melhores Residências Universitárias construídas em Portugal nas últimas décadas (das outras Residências do mesmo autor não tenho tantas certezas, mas concerteza que não serão as piores), fotógrafo, artista, polémista, crítico de arquitectura e, provavelmente, o melhor divulgador da arquitectura moderna (e não só) feita por terras de Angola.

6 comentários:

AM disse...

é pá tb queria ter feito esta posta
estas últimas das aventuras do GAD em Angola (mas isto dito assim até parece o tintin e a intenção não era "essa"...) são magníficas
já escrevei lá nas postas dele que acho inacreditável a ignorância que existe por cá sobre estas (também) "nossas" arquitecturas
de qualquer maneira só comentei mesmo para dizer que não concordo nada com o teu rankink das residências:
para mim as melhores são as cor-de-laranja dos GAD
das azuis... tenho... "medo"
das tuas não sei, já te disse que nunca as percebi muito bem (qualquer dia vou dedicar-me a isso)
as outras, dos mais famosos, nem sequer contam...
odp (em modo desenkriptado)

Anónimo disse...

Concluo portanto um violento desacordo entre o ODP e estas Catedrais: as Residências Azuis são absolutamente imprescindíveis: a maneira de se lá chegar, o modo com elas se desenrolam no terreno, aquela base onde as gentes andam, e a escadaria. Depois há aquela divisão nos alçados dos quartos que transforma totalmente a escala da coisa (faz lembrar o Figueiredo nas Caldas a fingir que tem quatro andares). Os interiores são um luxo. O mural também. E aquele cilindro tira-me do sério. na verdade só falta o terceiro volume, que nunca foi feito.
Já das laranjas, julgo que foram feitas em velocidade de cruzeiro. Mais pragmáticas, tentando fugir a guerras com aquela arquitecta profundamente irritante do ministério da educação que só pensa em ratios e coisas do género. São mais pobres, vão envelhecer pior, e aqueles vãos horizontais (de um lado) e verticais(do outro) à face...
Diria até que o GAD repetiu o nosso erro dos quartos, mas isso já seria outra história.
Em relação às de Ponta Delgada, como alias já tinha dito, há muito pouca coisa que compreender. Qual é a dúvida? (para além da tua dúvida de serem as melhores, claro:)

Gonçalo Afonso Dias disse...

Obrigado Pedro pela posta e aos dois pelos comentarios.
Dois abraços!

AM disse...

residências para mim são as do prakistão... :) as azuis acho abrutalhadas, mas se voltar a coimbra (prometo que) vou olhar para aquilo melhor com (os teus) olhos de ver
as laranjas até podem ser mais pragmáticas ou esquemáticas com isso que dizes dos alçados "opostos", mas convém não esquecer o tratamento do "topos" e aqueles espaços triângulares entre eles
acho, a "imagem" das carruagens, uma ideia forte e a okupação do lote triângular (é comparar com o lote triângular dos outros...) bem "esgalhada"
pode ser mais "pobre", mas se calhar era isso mesmo, uma arquitectura "pobre", o que aquilo (estava mesmo a pedi-las) pedia...

alma disse...

LOL,
ó AM deixar escapar esta posta aqui para as catedrais ...

AM disse...

não posso roubar as postas todas :)
a última que roubei tive que ouvir um raspanete :)

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