Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Breviário das Sofias de quem gosto

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Les Seins Miraculeux, Sophie Calle, 2001


De repente não consigo lembrar-me de nenhuma Sofia que me seja minimamente desagradável: desde a Catedral de Sofia e a própria cidade que a acolhe, ao Museu da Rainha Sofia, passando pelas linhas, e que linhas, de Sofia de Mello Breyner. Os filmes da Sofia, ou a Sofia nos filmes. A Coppola ou a Loren, respectivamente. Ou então a Meryl Steep, que embora não se chamando Sofia, usou do nome n'A Escolha de Sofia. Há a Sofia Polgar, polaca, de quem o Nabokov fala, abismado, sobre um problema complicado de xadrez. A Sofia Fatale, que é aquela advogada que fica sem o braço no primeiro Kill Bill. E a russa Sofia Gubaidulina. A Sophie Marceau, de quem não (re)conheço bons filmes, mas que aparecia na capa de uma photo muito antiga, daquelas que andava lá por casa na minha meninice.
Depois há a igreja de Santa Sofia de Constantinopla, que agora está em Istambul. Ou as coisas da Sophie Calle. E, evidentemente, o Campo de Santa Sofia, em Veneza.

2 comentários:

alma disse...

uma demonstração de bom gosto :)

se fosse rapariga não lhe teria escapado "os desastres de Sofia" da C. de Segur :)

Pedro Machado Costa disse...

Não li, de facto, os livros dessa senhora conhecida por Condessa de Ségur. Mas veja-se a particularidade do nome da Condessa: Sophie. Sophie Feodorovna Rostopchine.

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