Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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O cinema, perdido

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Teatro Capitólio, Luís Cristino da Silva, 1931 [2009].

8 comentários:

João Miguel Mesquita disse...

Durante anos, este cinema, que também foi teatro, e pista de patinagem, serviu a boémia Lisboa. O facto é que durante tantos outros anos este espaço foi deixado degradar e ninguém por ele se interessou.
Teria Frank Gehry compreendido melhor o que fazer com este espaço? Teria a intervenção que programou significado para a cidade? Com certeza que sim, mas perdemos a oportunidade de ver requalificado um espaço cheio de história e memória. A Ver vamos o que vem por aí, tudo farei para que vingue e nos preencha como no passado.

João Miguel Mesquita

Pedro Machado Costa disse...

Caro João Mesquita: a conversa segue aqui em cima; já a seguir.

Bernas disse...

O projecto pertence ao Arq.Alberto Oliveira, bom projecto entre as memorias do sitio e um novo sentido de modernidade e de aproveitamento espacial

Pedro Machado Costa disse...

Meu caro bernardo,
seja bem vindo.

Em relação ao projecto pertencer a Alberto Oliveira, não me parece que a afirmação seja rigorosa: o projecto pertence a Cristino da Silva, nunca tendo sido executado como definido na primeira versão.
Cristino da Silva terá alterado vezes sem conta o projecto de modo a adaptar-se às exigências de Vasco Santana (Dono do Teatro; que depois, por auto-recreação, altera a obra vezes sem conta.
O que Alberto Oliveira - o vencedor do recente concurso para a sua recuperação - faz é, simplesmente, pegar no proejcto original de Crisitno da Silva, e propôr a sua implementação. O que nem é uma ideia descabida.

João Miguel Mesquita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Miguel Mesquita disse...

meu caro Pedro o nome do Dono do Teatro a que se quer referir é Vasco Morgado e não Vasco Santana. No entanto para que a os factos históricos fiquem correctos é preciso dizer que Vasco Morgado terá sido o terceiro proprietário do Capitólio e foi ele quem introduziu um conjunto de alterações ao projecto original de Cristino da Silva. A época com a intenção de rentabilizar o mesmo transformando este espaço num multiusos, que embora descaracterizado arquitectónicamente, serviu um conjunto de bem intencionados e rentáveis projectos culturais.

Pedro Machado Costa disse...

De facto, com este tipo de lapsos não vamos (vou) a lado nenhum.
Morgado, concerteza, e não Santana.
Quanto aos restantes factos agradeço, obvia e muitissimo, a precisão.

obrigado

João Miguel Mesquita disse...

se calhar se em vez de lapsos fossem premunições, provavelmente teríamos melhor Parque Mayer (Lisboa), mas essa é uma discussão que não deve ser feita aqui...

um abraço

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