Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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O Amigo Americano

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The Linked Hybrid, Steven Holl, Beijing, 2009


Tenho por aí um Amigo Americano que me garante que, lá para os lados de Nova Iorque, há uma enorme vontade de design [itálicos no original], muito diferente de desenhar [itálicos no original] e a anos luz de desenhar bem [itálicos no original].

Admito: não sei até que ponto consigo distinguir o design do desenhar...sobretudo quando estamos a falar de arquitectura. Pode ser, claro, um simples problema de tradução. Ou de um uso lexical distinto, entre o português dele e o meu inglês. O que ainda assim pouco importa.
A questão não é aqui saber se é design ou (mau ou bom) desenho. Bom bom era saber para que é que esse desenho, ou design, serve afinal.

É que, entenda-se, a explicação de tanto desenho parece-me genérica demais para tão singular caso de arrivismo:

The project promotes interactive relations and encourages encounters in the public spaces that vary from commercial, residential, and educational to recreational. The entire complex is a three-dimensional urban space in which buildings on the ground, under the ground and over the ground are fused together.
Quer dizer, como se as cidades já não fossem assim: sítios que promovem relações e encorajam encontros nos espaços públicos. Ou ainda espaços (urbanos) tri-dimensionais onde edifícios no chão, debaixo do chão ou por cima do chão se fundem.

O desenho (ou o design) é que de facto tarda em explicar tudo o resto. Quero dizer: não há, para além do desenho, vontade, urbana, arquitectónica, que explique tanto esforço, pois não?

1 comentários:

AM disse...

é tudo muito... "muito barulho para nada"...
é isso não é!?

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