Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Elegia da ingenuidade

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Tudo aquilo que é preciso saber para se fazer arquitectura pode ser escrito na parte de trás de um bilhete de autocarro. E ainda lhe sobra espaço em branco, à parte de trás desse bilhete de autocarro.


Aliás, não há nada escrito que ocupe mais do que o espaço em branco na parte de trás de um autocarro que possa salvar um mau projecto de arquitectura de ser um mau projecto de arquitectura. Nem há livro algum que substitua o bom senso, a sensibilidade (so Jane Austen), alguma inteligência (não é preciso assim tanta) e, já agora, a habilidade necessários para transformar um edifício numa obra de arquitectura.

2 comentários:

João Miguel Mesquita disse...

Alegoria ao Arquitecto:

e quem tem o poder de julgar todo isto? quem define se determina transformação teve ou não inteligência mesmo que ligeira? o meu bom senso ou o teu? e não vale responder que o bom senso é um só, porque há sempre diferenças. Para mim para além da técnica a arquitectura é arte e para fazer é preciso mais do que habilidade é preciso saber interpretar um conjunto de regras e factores sociais e culturais de nível muito elevado que não estão ao alcance de todos, o resultado de uma má arquitectura é o resultado de uma má interpretação desses factores. Um arquitecto é mais do que um artista tem de ser é um pensador com exactidão do momento, a prefeita noção do passado e a dimensão do futuro, é por isso que por vezes até lhes admiro a arrogância...

João Miguel Mesquit disse...

*tudo isto ?
*perfeita

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