Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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O-pús-cu-lo

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Para lá de marcar o fim dos Opúsculos, o texto de Pedro Baía (Autorismos) que a Dafne agora pública, apresenta algo de verdadeiramente singular - senão único - no panorama editorial (ia dizer português, mas não é verdade): a sua própria anulação.


O acto, não sem alguma ironia fina (cada símio no seu raminho), fica por conta de uma senhora chamada Ana Isabel Soares. Que, sendo linguísta, não tem papas-na-língua. E de um senhor chamado André Távares. Que, sendo editor, não tem nada a esconder.

1 comentários:

Nuno André Patrício disse...

Eu gostei. Do texto e dos comentários. Sobretudo porque nos põem a nós, Arquitectos, no nosso cantinho. A Taveirada fará rir no café de esquina mais pelos videos que pelos edificios. "Mamaracho", "elefante branco", "Caixote" , são adjectivos mais próximos de entrar no dicionário do que os autorismos do Pedro Baia. O que revela alguma coisa , a meu ver o distanciamento de discursos face ao léxico quotidiano "entre arquitectos" , que a Ana Isabel Soares tão bem expôs. È normal que assim seja dentro de cada disciplina, mas outras disciplinas souberam melhor contaminar o quotidiano. No café da esquina palavras como empreendedor , inovação, défice e superávit foram apreendidas pelo quotidiano muito mais rápido que autorismos.

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