Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Sobre a hesitação de Hans-Jürgen Commerell

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Um périplo pela última década de representações nacionais de arquitectura fora de Portugal (Parte I/II), na ArteCapital.

2 comentários:

Anónimo disse...

diria então que as exposições mais informais, no entanto não menos profissionais, e sem o peso da representação institucional de estado, ou outra, serão as mais representativas da nova produção de arquitectura e artística que por cá se vai fazendo.
portugal nunca teve a cultura de exportar oficialmente o novo sangue, salvo raríssimas e honrosas excepções como agora a dupla joão maria gusmão e pedro paiva à bienal de veneza ou e metaflux há uns anos atrás. sempre nos entretivemos a mostrar "over anda over again" o umbigo dos consagrados. assim se mata uma geração, a que virá depois entenda-se; e só assim se compreende que lá fora se fale sempre e somente dos mesmos 3 ou 4 arquitectos/artistas portugueses, e que provoquemos o engasgo de com quem falamos quando perguntamos se afinal não conhecem mais ninguém.
mas na vertigem do tempo actual em que o paradigma da fluidez da informação realmente interessante corre noutro sentido, no informal digo, quero acreditar que as várias plataformas que se vão criando em países com uma cultura de exposição da nova geração bem mais democrática e assídua que a nossa, e falo da filândia, suécia, noruega, dinamarca, alemanha e áustria - tomemos como exemplo a exposição "deadline today" neste momento no AzW em viena - vão ganhando terreno e abram a cisão necessária para que ainda possamos pensar que algo poderá vir a estar bem no reino de portugal. temo é que a minha/nossa geração seja aquela que morreu.

zan disse...

As suas palavras foram um bálsamo revitalizante para este (de hoje em diante) leitor assíduo.

obrigado mais uma vez
João Alexandre Luís - protótipo de Arquitecto

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