Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Caleidoscópio

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Bem sei: é díficil. Ou deve ser. Díficil: ser editor de arquitectura em Portugal. Mesmo assim não deixa de ser arduo o exercício de procurar compreender o que está por detrás desse extenso rol de duvidosas monografias de arquitectos portugueses que ultimamente vão enchendo os escaparates das livrarias.

5 comentários:

alma disse...

por detrás dessas revistas está a PREGUIÇA revestida de mono :)

AM disse...

não acompanho a "movida", qual é (são) a(s) última(s)?

Quando as Catedrais eram elementares disse...

Enfim: livros de autores pouco ou nada conhecidos, com projetos e obras pouco ou nada reconhecidas, com entrevistas mais ou menos fabricadas e/ou textos críticos generalistas; aparentando serem mais encomendas pagas do que propriamente ideias que se editam.

dupond disse...

Apenas motivado por obrigações comerciais... essas empresas tem salários e contas para pagar no final do mês... e como os livros aparentemente interessantes mal vendem em Portugal, este tipo de coisas tem que ser feito.

Quem não gosta, não compre. "as simple as that".

Dupont disse...

hum, meu caro Dupond: a questão até pode ser relevante. E no entanto seria expectável que alguém com vontade de ter uma editora fosse parecido com alguém com vontade se ser arquitecto. Sabe: aqueles arquitectos que embora tenham de sobreviver, cada vez que fazem uma coisa de arquitectura a querem fazer bem. Conhece-os por aí certamente, meu caro Dupond. Embora seja certo que alguns deles tenham ultimamente emigrado. Para o Brasil até. Mas verá que irão voltar. Para continuar a fazer as coisas bem feitas, sem as sacrificar por salários e contas ao fim do mês.

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