Dominar a história, as ordens, as proporções.
Fazer o novo, que parece novo, com as regras antigas.
Manter o velho como depoimento.
Corrigir subtilmente a obra antiga.
Lembrar a questão simbólica de um cipreste na entrada do edifício.
Argumentar as correcções e desmontagem da obra antiga com o luxo do objecto trouvé.
Dignificar a cópia.
Fazer a porta nova igual à porta antiga.
Copiar o portão de garagem de serralves.
Ir buscar a cor às casas do raul lino.
Trabalhar com alçados de arquivo.
Reinterpretar volumetrias.
Fazer com que o edifício pareça estar lá há muito tempo.
Para uma arquitectura Swissport, Artecapital, Dulcineia Santos, Pedro Bandeira
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19 comentários:
OUTROSMERCADUS:
Como vê o panorama actual da arquitectura, em Portugal?
PEDRO BANDEIRA:
Por um lado, com algum optimismo. Há uma nova geração de arquitectos que se começa a impor. A arquitectura, em Portugal, já não é só Siza! Com isto quero apenas dizer que depois de reconhecida a excelência da sua arquitectura e da influência da Escola do Porto no panorama nacional, conquistou-se um espaço de experimentação conceptual e formal aparentemente menos comprometido com uma cultura de continuidade. Não sei se isto é necessariamente bom, mas defendo que, mesmo cometendo alguns erros, é legítimo experimentar. A excelência de Siza não pode ser inibidora. Apetece-me dizer, como disse Andrés Mengs a propósito de Duchamp, "finalmente Siza é um arquitecto do século passado!".
Por outro lado, o lado menos optimista, o panorama da arquitectura em Portugal está cada vez mais condicionado por uma regulamentação absurda e asfixiante. Isto não deixa de ser paradoxal com o aparente reconhecimento da responsabilidade do arquitecto na sociedade porque a regulamentação vai quase sempre no sentido da desresponsabilização - estando regulamentado não é preciso pensar! Nesta situação são os arquitectos "tecnocratas" que mais beneficiam e é a arquitectura como arte, a experimentação, a criação que mais se prejudica.
O FIGUEIRENSE:
Existe hoje alguma linha conceptual arquitectónica mais marcante?
PEDRO BANDDEIRA:
É uma pergunta difícil de responder, existem sempre várias, cada arquitecto tenta procurar um caminho próprio.
Do ponto de vista conceptual não tenho dúvidas que as novas tecnologias irão transformar as formas arquitectónicas. O Museu Guggenheim de Bilbau é apenas a ponta do icebergue, mas é também uma excepção no que diz respeito à disponibilidade de recursos por isso não se pode generalizar.
Diria que por cá “o que está a dar” é o “minimalismo”, uma palavra que entrou agora no vocabulário dos portugueses, que anseiam por ter uma casa “tipo” Eduardo Souto de Moura, recheada com móveis IKEA.
...deu tanto que até o Expresso a encomendou.
que aborrecimento
tanto paleio e tão pouca arquitectura
(ah, como é fácil atacar por atacado...)
a arquitectura em portugal nunca foi "só o Siza" (portugal com minúscula, Siza com maiúscula)
o Siza não é do séc. XX ou do séc. XXI ou não sei quê...
a arquitectura (do Siza) não se mede aos séculos
o Siza é do seu/nosso tempo
"passado" é o Bandeira
passados são os coitadinhos que se queixam da legislação e da regulamentação
a arquitectura como arte, a experimentação, a criação... tudo belas (e pomposas...) palavras
pena que os habituais "críticos" da "arquitectura passada" não as mereçam
as casas tipo ESM não são recheadas com móveis ikea
as casas tipo ESM são "equipadas" com piaçabas "design"...
Copy /
http://odesproposito.blogspot.com/2006/03/pedro-bandeira.html
Se "finalmente Siza é um arquitecto do século passado!"...
"Venha a mim" santificada e ultrapassadíssima sabedoria!
Alguém me ilumine! Pode ser com um copo de vinho.
Desculpem lá mas a frase (pelo menos a original) é brilhante: finalmente podemos afirmar que Duchamp é um artista do século passado.
Venha de lá essa capacidade de distiguir ironia.
Por falar em piaçabas "design"... Estou para aqui a pensar, já sem nexo... O homem já foi a lua e ainda são necessárias piaçabas. Não faz sentido. Era um bom tema :)
E..."finalmente a piaçaba é um objecto do século passado!"
obviamente bandeira tem uma relação de amor-ódio com o siza, a comparação com duchamp é o desabafo de quem quer "matar o pai" ... mas não consegue. há frustração e há muito mais respeito nisso do que o AM sugere. traumas do porto, nós por cá tudo bem.isto é, matamos tudo o que se mexe!
bandeira? quero lá saber. quero é saber quem é a gaja que assina a coisa com ele!!! vocês andam todos distraídos!!!
Dulcineia. Com esse nome apenas conheço duas. Duas Dulcineias. Uma é a que partilha textos com Bandeira. Outra nem tanto.
não conhecia a boca do Duchamp, mas conheço - e salvo erro até já postei ou comentei sobre isso - a boca sobre o FLW como o maior arquitecto do século... XIX...
do Duchamp conheço (das revistas...) o urinol
daí ao piaçaba design ("eu é que sou uma obra de arte de um especialista com jeito para a arquitectura"...) vai só um saltinho
epistemológico!
longe de AM sugerir qualquer forma de (des) respeito...
mas quem é que lê o figueirense?
E esse Bandeira pensa que é quem? Um D. Quixote? É que só lhe conheço sonhos.
Essa Dulcineia nõ existe a não ser nos sonhos dele!
o (o) arquitecto lê tudo, até blogs!
:)))
o swissport teve lugar na ultimas duas semanas de setembro e na segunda semana de outubro.
estamos em fevereiro.
deve ter demorado mais tempo a escrever o manifesto do que a realizar um projecto. bem feito, claro
Caro António Sérgio: Se vir bem o tempo até é curto: não será fácil encontrar Dulcineias por aí. Já copiar post's parece ser bastante mais rápido: apenas 5 dias, por essa Ideia Inteligente.
Caro Pedro Machado Costa
obrigado pela chamada de atenção. se passar lá por essa ideiainteligente mais alguma vez, está lá descrito o percurso que fiz até resolver copiar o post.
se ainda assim houver algum tipo de problema, então retirá-lo-ei do ideiainteligente sem complicações nenhumas, não quero que ninguém se zangue comigo, que eu não tenho amigos
Que gente tão stressada.
A Dulcineia existe sim. Era aluna do Pedro Bandeira e depois passou a algo mais, pronto.
Mas existe e mais não digo. :D
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