é uma ilustração de uma parcela apenas ... na verdade, visto daqui (e a quem não interessam caixas) parece ser uma imagem de uma performance. para quê sonhar com fantasmas?
[o] arquitecto (com variação do "o" em caixa)
disse...
belo post, era aquilo que dizia, problema não são as caixas, são quando elas se revelam despropositadas e "encaixadas" à força para a resolução do problema inicial que a arquitectura colocava ao arquitecto, revelando-se depois como um corpo desmembrado, com pernas para andar, mas sem cabeça.
lamento intrometer-me entre pedro e inês, não vale, de facto, a pena sonhar com fantasmas. aos fantasmas, aniquilemo-los. são espectros perniciosos que atacam o desejo. e suspeito que na arquitectura portuguesa haja dois ou três fantasmas a tutelar o imaginário. ia dizer desejo, mas esse, parece-me, está ausente da produção corrente. e o imaginário é correlativo à cultura.
quanto às minhas teses, deixa-me só acabar com este tullamore drew, já vou a isso. ou mais para diante.
enquanto a hegenomia se dissemina pelo discurso, e pode ser fantasmagórica, pensar numa espectralidade pode ser mais subversiveo, pois estabelecem relações entre o presnete, o ausente, e o inexplicável. A mim interessa-me o inexplicável. e as caixas são demasiado explícitas e pouco estimulantes. estão lá e pronto. proponho que olhemos para o lado...
16 comentários:
é uma ilustração de uma parcela apenas ... na verdade, visto daqui (e a quem não interessam caixas) parece ser uma imagem de uma performance. para quê sonhar com fantasmas?
resta saber onde está a cabeça e os membros.
tenhos as minhas desconfianças. e teorias.
j
Arquitectura(s) desmenbrada(s)
belo post,
era aquilo que dizia, problema não são as caixas, são quando elas se revelam despropositadas e "encaixadas" à força para a resolução do problema inicial que a arquitectura colocava ao arquitecto, revelando-se depois como um corpo desmembrado, com pernas para andar, mas sem cabeça.
CUT
no EDIT, tb se lhe junta (ao CUT) o COPY e o PASTE, que tb tem muito a ver com o motivo do post, creio.
burguesas lubrificadas...
mulheres serradas ao meio...
cut (ou cunt?)
é a altura, porventura, de arriscar
uma síntese, freudiana, da temática...
AM, o poeta (in-autêntico)
ilustre-me a outra arquitectura
Inês: é verdade: não vale a pena sonhar com fantasmas. Mas é que é cada vez mais díficil controlar os sonhos. Ou, neste caso, os pesadelos.
João: Venham de lá essas teorias. E desconfianças.
(o) arq: fala.se de quê? de Angra?
Am: um prodigioso poeta. O nosso bukowski de serviço.
António Sérgio: no post a seguir
lamento intrometer-me entre pedro e inês, não vale, de facto, a pena sonhar com fantasmas. aos fantasmas, aniquilemo-los. são espectros perniciosos que atacam o desejo. e suspeito que na arquitectura portuguesa haja dois ou três fantasmas a tutelar o imaginário. ia dizer desejo, mas esse, parece-me, está ausente da produção corrente. e o imaginário é correlativo à cultura.
quanto às minhas teses, deixa-me só acabar com este tullamore drew, já vou a isso. ou mais para diante.
ups... agora era apenas e só de caixas.
enquanto a hegenomia se dissemina pelo discurso, e pode ser fantasmagórica, pensar numa espectralidade pode ser mais subversiveo, pois estabelecem relações entre o presnete, o ausente, e o inexplicável. A mim interessa-me o inexplicável. e as caixas são demasiado explícitas e pouco estimulantes. estão lá e pronto. proponho que olhemos para o lado...
quanto a ordinarice... :P
Mas... Onde está o "gajo" com a serra?...
:)
Quem? O Richard Serra?
haahah... naa, mas nessas coisas d caixas cortadas e desmembramentos há sempre um ilusionista de serra :)
fazem-se escolas inteiras disso.. são serras de corte claro...
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