Mais importante ainda, para lá dos discursos - vagamente fenomenológicos, construtivos, pedagógicos - que nada mais explicam que não aquela necessidade básica que todos temos em argumentar as mais íntimas e indizíveis decisões; mesmo depois de todas esse entretenimento nocturno aparentemente confundido com diatribe; fica-nos esta ideia que dá corpo ao What Are You Doing: mostrar, não o que estamos a fazer, mas sobretudo como o estamos a fazer. Coisa inédita, entenda-se.
Por isso, para além da agradabilidade da sala, do sabor doce do vinho ou da generosidade e do empenho das pessoas, afirma-se da utilidade dessas noites, e nomeia-se o seu responsável: Nadir Bonaccorso.
7 comentários:
deixa-te de graxas :)
diz qualquer coisa... crítica :)
Não se dá nomes aos touros?
puseste flores nas espingardas?
para o teor ácido normal do chefe desta casa, isto tb me parece muito cor-de-rosa... será que começa a envelhecer?
ah, ah, tás feito :)
já uma pessoa não pode ser simpática... :)
Sobre as desejadas críticas ou nomeações nada haverá a acrescentar: dos edifícios, os autores sabem-lhes das fragilidades melhor que ninguém (o volume demasiado grande a aparecer por detrás do corpo da igreja, ou um passeio pelo Alentejo que nada explica o que depois por lá se irá fazer).
O resto da curiosidade só puderia ter sido mitigada pela presença daquelas que não presenciaram.
o volume demasiado grande? :) provavelmente (C&B)
queres dizer que não está "integrado", que não respeita (a "escala") da "envolvente"... (o "contexto")?
o que eu acho interessante é que essa "crítica" venha de ti
mas é de onde menos se espera :)
se fosse um edifício privado concordava contigo mas como se trata de um edifício público (em área urbana "sensível" e a necessitar de "reabilitação"...) existem outros valores que também vale a pena ponderar
não sei se isto, se esta diferença, faz para ti qualquer diferença
quando se fala em "densificar" parece que toda a gente concorda mas quando se trata de "lidar" com os (seus) resultados...
pessoalmente penso que vale a pena sacrificar alguns e-feitos (mais cenográficos que outra coisa) à "funcionalidade" e vivência "contemporânea" destes espaços e edifícios
mas não há teoria que nos salve, tem que ser sempre tudo muito caso a caso...
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