Agora já é oficial: Graça Dias, comissário português da Bienal de Arquitectura de S. Paulo, anuncia o leit motiv da representação nacional: 5 escolas portuguesas para as 5 ex-colónias africanas.
Teremos então a Escola Guineense, por Pedro Maurício Borges; a Escola Caboverdiana, por Inês Lobo; a Escola Moçambicana, por Pedro Ravara; a Escola Angolana, por Jorge Figueira; e a Escola São-tomense, por Pedro Reis. O séquito paulista é ainda coadjuvado por Alexandre Alves Costa, Ana Vaz Milheiro, Diogo Seixas Lopes, André Tavares, que melhor nos ajudarão a perceber cada uma das propostas.
O projecto expositivo é da autoria de Égas José Vieira.
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8 comentários:
é o parque escolar ex-colonial
e dos projectos, não dá (link) para espreitar nada?
MGD, comissário português da bienal de arquitectura de são paulo, convida EJV para conceber o projecto expositivo do referido evento; por exclusivo mérito arquitectónico, diria eu... parabéns MGD E EJV, de seu cognome CONTEMPORÂNEA LDA. vil !!!
Bom, se começamos por aí não parávamos. Acredita
mas avancemos por aí então... e deixemos de lado o imbecil pudor dos cobardes. o tempo da diplomocia tem que perecer.
tb gostei muito da promiscuidade da primeira TAL
e daquele editar/crítico da arq./a que só faltou "entrevistar-se" a si (a ele) mesmo
mal posso esperar pelo dia em que o hemisfério esquerdo vai encomendar trabalho ao hemisfério direito
Caro Observatório: não sei se entendi muito bem a frase anónima; embora saiba [dado não constituir segredo algum] de algumas relações [familiares, particulares, sociais,sentimentais, etc.] entre os vários participantes da Bienal.
A questão está aqui em saber da relevância de tal facto: se bem percebi, Manuel Graça Dias [a Contemporânea, presumo] terá sido convidado [pela DGArtes] para projectar uma Escola-Tipo para os países africanos de Língua Oficial Portuguesa; tendo sido da sua responsabilidade abrir o convite a uma equipa [que suponho ser] mais heterogénea. Nesse sentido não me parece haver aqui nada que ponha em causa o processo pelo ponto de vista da ética - que é o que o Observatório eventualmente se refere.
Na verdade, a haver um problema [e, por esse ponto de vista, irá sempre haver um problema], este deve-se sobretudo à nossa pequena escala.
Ainda assim repare-se: os nomes que Graça Dias indica são, aparentemente, distintos daqueles que tem vindo a veicular a arquitectura portuguesa lá fora, e são, da mesma forma, capazes de garantir ideias diversas; o que aparenta ser uma boa notícia.
Aproveito a ocasião para uma [pequena]farpa: não faria mais sentido deixar de lado o imbecil pudor dos cobardes lá para os lados desse Observatório que tanto teima em começar?
Am: não recordo bem essa tal promiscuidade; embora as tuas palavras me façam lembrar a humorística entrevista de Luís Santiago [editor da Arq./A) a Luís Santiago [Arquitecto e Crítico] no famoso número dos Críticos Arquitectos [Arq./a]. Esperemos que a paciência não se esgote antes de nos debruçarmos sobre tal assunto.
Quanto aos projectos: mantém-se no segredos dos Deuses. Talvez perguntado `Alexandra?
caro pedro
somente algumas notas :
1. a frase anónima pareceu-me isso mesmo, anónima; mas como não fui eu que a escrevi, tb não me cabe explicá-la;
2. quando vi o teu post, procurei por algum tempo a confirmação da encomenda do projecto expositivo a EJV; e não encontrei nada sobre o facto. somente encontrei ecos sobre o “como” e o “quem” da representação portuguesa na bienal;
3. ainda assim (e porque julgo saber que não te precipitas quando te sentas em frente às catedrais) tomei como certa a notícia;
4. em relação ao nomes e conceito de curadoria de MGD, nada a apontar: interessante, pertinente e estimulante do ponto vista social. como tu, acho uma óptima notícia, a da procura de outras práticas, menos cliché, de fuga ao "mais do mesmo".
5. fica então claro que o observatório, eu, não pretende pôr em causa o processo; de escolha do tema, equipa, etc etc.
6. mas a encomenda do projecto expositivo sim, essa (a se confirmar) deixa-me desarmado; senão vejamos:
. a DGArtes convidou MGD para comissário da representação portuguesa: em nome próprio, sem apêndices.
.. delineada a estratégia de representação, convidaram-se as equipas que darão corpo à mesma
... e reitero que acho promíscuo o comissário encomendar ao seu sócio de atelier o projecto expositivo da representação. o comissário deveria manter-se, a si a ao atelier de que é sócio, na rectaguarda. para mim são óbvias as razões para tal.
.... como sei que serão para ti; ou então não faria sentido a tua referência à Arq|a.
a tua farpa... deveras justificada, sem dúvida. e já lá vão algumas farpas…
não arrancou, ainda. há-de arrancar, e mais não te consigo dizer… não tentarei retratar-me do (de)feito, porque temo que as (cobardes) explicações possam ser tão imbecis quanto o observador. na realidade, nem sempre conseguimos dedicar o tempo justo a todos os projectos que apadrinhamos.
e fecho com uma farpa; também pequena… e suave.
tenho a certeza (sem ironia, acredito mesmo no que digo) que sendo tu também comissário dum certo tipo de “habitar portugal”, não recebeste de nenhuma arqta nem propuseste como comissário candidatura alguma de um projecto de residências universitárias à tua apreciação, a de comissário entenda-se. porque (e refaço a máxima):
“à mulher de césar, não basta parecê-lo, é preciso sê-lo”… e, felizmente, há uns que o são!!
refaço de novo :
"à mulher de césar não basta parecer séria, é preciso sê-lo"... e há uns que o são!!
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