Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

| Subscrever via RSS

Alice nas Cidades

| |

A propósito do ciclo A Cidade no Cinema, comentando Belarmino , Ana Vaz Milheiro terá ensaiado uma comparação (temporal?) entre a leitura da(s) cidades(s) que o cinema português faz ao longo da sua história - aqui, adivinho, AVM terá incluído Os Verdes Anos, O Pátio das Cantigas e o Aniki Bóbó - e a(s) própria(s) cidade(s), através do ponto de vista das suas obras de arquitectura.











A certo momento do discurso Ana Vaz Milheiro refere um paralelismo entre o modo de olhar a cidade, no Alice (Marco Martins), e as Residências Universitárias das Laranjeiras.

Como (pecado meu) não vi Alice, não sei bem o que é que isto poderá quer dizer. Mas, comparação por comparação, fiquei descansado: AVM poderia muito bem ter-se lembrado de referir Os Mutantes (T. Vilaverde) ou, pior ainda, A Juventude em Marcha (P. Costa).

Não é que um e outro filmes sejam maus. Pelo contrário.
O problema é que, se assim fosse, ficava com a ideia que AVM era ainda capaz de dar bom uso à ironia.

0 comentários:

Tags