Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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Miradouro, Museu do Vinho, Pico, Paulo Gouveia, 1999

A sua intervenção não é a de se calar perante o valor da envolvente, mas sim, com sensibilidade e inteligência, a de a manipular. Construir a leitura da paisagem, manipulando a percepção de quem a vê, é assim algo mais ambicioso e aliciante que a evidência da sua simples entrega. Aliás, a ideia e o prazer de construir é algo que o pequeno edifício respira.

Os Miradouros e o Mirante do Museu do Vinho [Trecho], crónica por Sérgio Fazenda Rodrigues para o Açoriano Oriental. As crónicas são regularmente publicadas no Açores 2010.

3 comentários:

AM disse...

um arquitecto, e uma arquitectura, infelizmente, quase clandestina...

Pedro Machado Costa disse...

De todo. Paulo Gouveia é de facto homem de pouca obra. Que conheçamos: Museu das Baleias e Museu do Vinho,ambas no Pico; e uma casa em Sintra. Da última pouco sei, a não ser por umas fotografias curiosas [já não sei de que fotógrafo]. Das primeiras: duas obras excepcionais, claro.
Faltará um registo atento e cuidado da sua obra. Quem sabe um dia.

AM disse...

acho que a casa de sintra está no últimas reportagens e saiu uma vez no JA (salvo erro escolhida por uma das anas, a tostões ou a milheiros...)
para o registo atento da obra nada melhor que um trabalho de fundo da xana ou uma entrevistas com a laurindinha (mais as suas pertinentes observações sobre as mãos - as mãos... - dos arquitectos...)

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