Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

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A relação entre o The Economist e as Crocs

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Há partida não teria nada contra a ideia de um candidato ao Parlamento Europeu continuar a escrever as suas crónicas num jornal de referência nacional. Parto do princípio, claro, que se esse alguém foi capaz de escrever um livro delicioso sobre Lisboa, também seria capaz de separar as suas posições enquanto comentador público dos seus interesses pessoais enquanto carreirista político.
Esperançosamente até, pensava que a ideia de carreirismo político estaria, à partida, posta de parte.

Eu, que entretanto lia pela segunda vez o Público (o de sexta, Ípsilon incluído), já um pouco agastado com 4 horas de espera, e um pouco transpirado devido à febre intermitente, mudei de ideia depois de confirmar que o tempo que demora a leitura de meia página do The Economist basta para entrarmos pelas portas de uma urgência Hospitalar adentro, se tivermos por companhia uma amiga que vista bata azul e que calce umas Crocs de cor duvidosa.

Tudo isto sem sequer ter visto nenhuma pequena pulseira (vermelha que fosse) no pulso do grande senhor.

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