5 Áfricas 5 Escolas; representação nacional na Bienal de S. Paulo, Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Br.; 2009 [via DG Artes]
Estava para aqui a pensar por que razão é que ainda não li nenhuma crítica oficial às 5 Áfricas 5 Escolas. Mas logo percebi que todos os críticos de serviço estão de uma ou outra forma ligados ao projecto de Graça Dias.
Ora aqui está uma maneira fácil de acabar de vez com a crítica: vertê-la em arquitectura.
Descuido crítico
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9 comentários:
ainda sobram uns tantos "críticos"...
podes rever os cromos na tua caderneta (da arq./a...)
e isso são apenas os ditos críticos (como se diz dos católicos...) "praticantes"
a representação é uma coisa oficial, de "poder" e com o poder, os críticos, phodem menos...
eu não critico os projectos sem os conhecer melhor
as inutilidades oficiais, em vez de publicarem fotos da premiere, podiam (e deviam) era postar os projectos
o proj. expositivo - é do EGJ não é!?... - é que (tb) parece giro...
ó AM..... tu não criticas os projectos porque gostas do MGD, não é? Assim tb se "phode menos"…
E isso de um do CONTEM fazer o comissariado, e o PORANEA fazer o projecto expositivo também é porreiro. Terá sido para facilitar contas nos ajustes directos? Ou algo parecido?
jejejeje… ab…
carlos.pedro
eu tenho, já o escrevi, uma grande admiração pela arquitectura e pela "figura" do MGD
mais que admiração, tenho uma "enorme" dívida de gratidão
sem os textos, as críticas, a obra do MGD (e do EJV) eu não seria (para o bem e para o mal...) a mesma pessoa
os projectos das cinco escolas para africa não são do MGD
a razão porque não os posso criticar é porque, em boa verdade, não os conheço
repito: não fico a conhecer um projecto por um render ou por uma foto de uma maqueta
posso apaixonar-me por, ou irritar-me com, uma imagem, mas não posso (ou pelo menos acho que nâo devo) fazer um juízo mais definitivo sobre um trabalho sem outro tipo de informações
já critiquei obras ou textos do MGD sempre que tal me pareceu justo e oportuno
e olha que não fui mesmo nada meigo...
podes procurar pelo ODP...
quanto ao resto... que se phodam... todos... uns aos outros...
eu até me sinto tentado em acrescentar alguma coisa ao contem | porânea do meu caro carlos pedro, mas temo que, à semelhança da última vez que falei sobre este tema, seja delicadamente admoestado. assim sendo reitero simplesmente o que disse na altura, http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/2009/09/we-are-world.html
muito personalizado anda isto...
desde que a "crítica da arquitectura" se passou a denominar "os críticos de arquitectura" a elevação da produção crítica tornou-se num mundano assuntos "dos" críticos... by the way, onde se podem ver os projectos?
descuido ou desorganização... escaparam-me...
Obrigado pelos comentários. Evidentemente o ODP torna-se (ligeiramente) mais condescendente em presença dos pós-modernos, não estivesse o próprio embebido até ao tutano dessa coisa que parece dar para tudo, mas que depois...
Observatório: agradeço, sem admoestações. Só que a um exigente exige-se mais. Muito mais. Sobretudo desde que soube que V. Excia. é agora um observador oficial da OA. ao que se poderá concluir: se não os podes vencer junta-te a eles. E isso vale nos dois sentidos. A ver vamos se o negócio terá valido a pena.
À feminista de serviço: é só ir ao site da DgArtes.
Dear babe arquitecto,
falam uns de CONTEM I PORÂNEA
e são críticos falam outr@s de "critica/os" e são feministas... assim vai a crítica, ou melhor, os críticos...
:P
meu caro pedro
desta vez as tuas fontes traíram-te; e explico...
não sou observador oficial da OA; nem oficial da OA sou, se é que a hierarquia de tal instituição se possa comparar à disciplina militar. quanto mt continuo a ser somente observador... a solo.
falas, presumo eu, do recentemente anunciado pela OA “observatório da encomenda”…
é verdade que sei que tal grupo de trabalho foi criado tb por sugestão minha, consequência das diversas considerações e reptos que fui fazendo ao longo do corrente ano sobre a podridão do sistema de concursos e da encomenda pública; é verdade que até me dei ao trabalho voluntarioso de sugerir uma orgânica de funcionamento, detalhada, mas ao que temo demasiado incómoda para ser levada à prática… mas tb é verdade que o anúncio/criação do tal grupo de trabalho apanhou-me completamente de surpresa, por só ter sabido do mesmo pelos media. oficialmente está criado, porém não lhe conheço a constituição, nem princípios de reflexão, nem estratégia de acção. mas como disse, não sou oficial da OA, por isso presumo que tb não teria que ser avisado de nada. por enquanto para mim, tem-se revelado um logro. coerente com a época do ano em foi anunciado, a silly season.
quanto à máxima que evocas, é pertinente… nos dois sentidos. um mais perverso que outro. o meu contudo é o ingénuo, e digo-o com sinceridade. pensei, e continuo a pensar, que como associado da OA, tinha o direito de a interpelar tendo em conta as minhas preocupações (que sei que não são exclusivas). e fi-lo. por convictamente achar que a OA tem obrigação moral de reflectir e agir. não o fiz para me “juntar a eles”, fi-lo para “com eles” reflectir sobre um caminho. e diplomaticamente (não fosse a diplomacia uma das mais poderosas estratégias de aniquilação militar) tenho tido resposta. se o eco perecer, se o cerco se tornar perverso, terei uma conclusão clara da acção do dito observatório; e aí sim, nem “… a eles” nem “…com eles”. a solo, como nunca e paralelamente o deixarei de fazer.
em relação à exigência… a seu tempo espero ter oportunidade de mostrar efectivamente o meu grau de exigência.
e numa altura em que o congresso está na ordem do dia, lanço-te de novo a farpa… não deveríamos perder o tempo e sítio próprio para discutirmos o assunto. eu pretendo ir… e observar… e exigir.
um dia espero que me ilumines sobre a identidade da tua fonte…
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