Quando as Catedrais eram Brancas, notas breves sobre arquitectura e outras banalidades, por Pedro Machado Costa

| Subscrever via RSS

A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica

| |















Guggenheim, Las Vegas, 2001, OMA

Facto

em meados do mês passado, Salgado adiantou que, afinal, o número de processos desses [2] autores somava perto de 1200 no triénio em causa.
Explicação n.º 1
Temos muitos processos porque somos jovens e modestos e fazemos de tudo [...]
Pergunta
E o facto de o seu pai ter trabalhado no Urbanismo da câmara até há cinco anos e ter lá familiares não lhe facilita a angariação de clientes e a aprovação dos projectos?
Explicação n.º 2
De modo algum, basta ver as propostas de indeferimento que existem em muitos dos nossos projectos [...]
Conclusão
[...] até há três anos assinava muitos projectos de restaurantes e bares [...] que eram feitos por técnicos da CML que não os podiam assinar
Acção
[...] todos têm direito ao bom-nome.

Ps

Não é totalmente esclarecedora a notícia do público em relação à posição da Ordem dos Arquitectos sobre este assunto. Uma coisa é certa: nem todos têm direito ao bom-nome; sob pena de o bom-nome ir de encontro àquilo que são as regras deontológicas de qualquer cidadão.
Ou então a coisa pode ser vista de outro ângulo: fazer um projecto de 3 em 3 dias - isto se aceitarmos como verdadeiro o tal número de projectos [500] dado como certo pelo Público - equivale a uma invejável eficácia produtiva. Afinal tinha razão o Walter Benjamin.

0 comentários:

Tags